quarta-feira, 29 de julho de 2009

Morreu o pioneiro do jazz moderno George Russell



28.07.2009 - 19h21 PÚBLICO

Russell é uma referência teórica no jazz

Morreu o músico e compositor George Russell, pioneiro da fusão do jazz com ritmos afro-cubanos, aos 86 anos, anunciou o seu agente.

Russell “morreu ontem à noite em Boston (no noroeste do estado de Massachusetts) devido a complicações da doença de Alzheimer”, contou à agência AFP Sue Auclair.

Russell foi um dos principais autores do jazz moderno do pós-guerra. Trabalhou com Miles Davis, Charlie Parker e John Coltrane. Dirigiu a sua própria orquestra, a Internacional Living Time Orchestra. Em 1953 consagrou-se um dos maiores teóricos do jazz, quando escreveu “Lydian Chromatic Concept of Tonal Organisation”, obra de referência nos estudos do jazz.

Leccionou na Universidade de Boston, recebeu vários prémios Grammy e o reconhecimento da comunidade musical americana que lhe atribuiu diversas recompensas.

Nos anos 1940, Russell criou para a orquestra de Dizzy Gillespie a primeira fusão do jazz com ritmos africanos e cubanos, “Cubano be, Cubano bop”, apresentada em 1947, no Carnegie Hall, em Nova Iorque.

Na década seguinte alcança maior fama com o álbum “The Jazz Workshop”, onde figuravam sonoridades de jazz¬-rock que surgiriam em força somente vinte anos depois.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Bailarino e coreógrafo Merce Cunningham morre aos 90 anos


27.07.2009 - 15h33 Sérgio C. Andrade


Merce Cunningham, o lendário coreógrafo que revolucionou a dança moderna, morreu ontem, em Nova Iorque, aos 90 anos. “É com grande pesar que anunciamos o desaparecimento de Merce Cunningham, que morreu tranquilamente em sua casa, de causas naturais”, dizia o comunicado emitido pela Cunningham Dance Foundation e pela Cunningham Dance Company, que o dançarino e coreógrafo nascido em Centralia, Washington, em 1919, tinha formado no Verão de 1953.

Com a sua companhia, Cunningham marcou a evolução da dança, estabelecendo uma relação muito particular com as artes plásticas e com a música contemporânea, nomeadamente com a obra de John Cage, com quem começou a trabalhar em meados da década de 40, numa parceria que só viria a terminar com a morte do compositor americano, em 1992.

Amor y Control : Rúben Blades

Saliendo del hospital, después de ver a mi mamá, luchando
contra un cáncer que no se puede curar,
ví pasar a una familia.
Al frente iba un señor de edad, una doña, dos muchachas
y varias personas más.
De la mano del señor un hombre joven
caminaba, cabizbajo y luciendo arrepentido.
El era la causa
de una discusión familiar, de la que nos enteramos al oir al señor
gritar:
"Aunque tú seas un ladrón, y aunque no tienes razón,
tengo la obligación de socorrerte.
Y por más drogas que uses,
y por más que nos abuses, la familia y yo tenemos que atenderte.

Sólo quien tiene hijos entiende que el deber de un padre no acaba
jamás.
Que el amor de padre y madre no se cansa de entregar.
Que deseamos para ustedes lo que nunca hemos tenido.
Que a pesar de los problemas, familia es familia y cariño es cariño."

Los ví marcharse con su llanto, su laberinto enfrentando, en la
buena y en la mala, juntos caminando.
Y pensé mucho en mi familia,
los quise tanto aquel momento que sentí que me ahogaba
en sentimiento.
Aquel muchacho y mi pobre madre: dos personas
distintas, pero dos tragedias iguales.

Cuánto control y cuánto amor
tiene que haber en una casa!
Mucho control y mucho amor,
para enfrentar a la desgracia.

Por más discusiones que haya dentro de tu casa,
por más que creas que tu amor es causa perdida
ten la seguridad de que ellos te queren,
y que ese cariño dura toda la vida.

Cuánto control y cuánto amor
tiene que haber en una casa!
Mucho control y mucho amor,
para enfrentar a la desgracia.

Mantén amor y con gracia enfrente la pena,
combinando la esperanza y el sentimiento.
Dando la espalda no se van los problemas,
ni la impaciencia resuelve los sufrimientos.

Cuánto control y cuánto amor
tiene que haber en una casa!
Mucho control y mucho amor,
para enfrentar a la desgracia.

Amor y control,
amor y control,
amor y control....

sexta-feira, 24 de julho de 2009

PORTO TURISMO

O Breyner 85 é um dos lugares mais originais do Porto: é simultaneamente bar, escola de música, estúdio de gravação, galeria de arte e, em breve, loja


A caixa da música do Porto
O Breyner 85 é um dos lugares mais originais do Porto: é simultaneamente bar, escola de música, estúdio de gravação, galeria de arte e, em breve, loja de instrumentos. Uma bela surpresa

São quatro andares onde a música reina
Filipe paiva 1/1 + fotogalería .Com o tempo, o Porto tem vindo a encaixar no seu puzzle mental a Casa da Música. Se, por um lado, chamou a atenção dos portuenses para o sector e os fez perceber que, afinal, já antes do meteorito da Rotunda da Boavista havia pequenas grandes ideias de apoio à actividade musical postas em prática (como a do reciclado centro comercial Stop, autêntico viveiro de bandas), por outro o carácter messiânico que lhe foi atribuído ampliou a evidência das suas lacunas e dos erros ali cometidos. Até hoje, o edifício de Koolhaas tem sido uma espécie de Algarve do tempo em que este sobrestimava os estrangeiros e desprezava os portugueses.

Peças desconhecidas do compositor clássico apresentadas em AgostoDescobertas duas obras inéditas de Mozart


23.07.2009 - 20h00 PÚBLICO

A Fundação Mozarteum Internacional anunciou hoje, em Salzburgo, a descoberta de duas obras inéditas da autoria de Wolfgang Amadeus Mozart.

“O departamento de pesquisa da Fundação Mozarteum Internacional identificou dois trabalhos, que já estavam há algum tempo na posse da fundação, como sendo composições de Wolfgang Amadeus Mozart”, anunciou a instituição num comunicado.

A fundação revelou que as peças são para piano, mas só a 2 de Agosto divulgará mais informações. Nesse data as duas obras desconhecidas serão apresentadas pela primeira vez, por Florian Birsak, intérprete de clavicórdio (um instrumento de teclas semelhante e anterior ao piano) no forte-piano (piano de cauda) de Mozart, na antiga residência da família em Salzburgo.

Exposição Jacques-Émile Ruhlmann e a Fraternidade das Artes em Serralves


23.07.2009 - 18h32 Sérgio C. Andrade


A secretária do conde volta a casa. E nós podemos comprá-la


Durante o tempo de um Verão – desde o passado fim-de-semana e até 27 de Setembro –, a Casa de Serralves volta a ser aquilo que já foi: uma moradia diferente das outras, um “templo” das artes decorativas que fizeram a modernidade na primeira metade do século XX.

Com a exposição Jacques-Émile Ruhlmann e a Fraternidade das Artes, o Museu de Serralves reconstitui a casa que foi a luxuosa e algo misteriosa moradia do 2º conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral (1895-1968), repondo, na medida do possível, nos seus lugares, os móveis que aquele famoso arquitecto e decorador francês (que viveu entre 1879-1933) concebeu para o seu cliente portuense, ou imaginou que poderiam vir a preencher as suas salas e aposentos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Metropolitana no ano da maioridade com jovens intérpretes e Bruno Nogueira


23.07.2009 - 11h18 Cristina Fernandes

Em 2010, a Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) cumpre 18 de existência, a idade da maioridade. O simbolismo vai ser assinalado na próxima temporada, cuja programação foi apresentada ontem, através de uma participação forte de músicos formados pelas escolas associadas ao projecto. Vários deles possuem hoje sólidas carreiras a nível nacional e internacional e têm sido distinguidos com prémios.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Há jazz em Serralves

18.07.2009 - 17h27 Rodrigo Amado
Este ano na sua 18ª edição, o Jazz no Parque dá continuidade ao interessante ciclo de concertos que se repete todos os anos no campo de ténis do parque da Fundação de Serralves.

Com uma programação certeira e informada da responsabilidade de António Curvelo, o Jazz no Parque 2009 tem início com a actuação do sexteto de Mário Barreiros, com uma formação que deixa excelentes expectativas para o concerto de hoje à noite; Mário Barreiros na bateria, Avishai Cohen no trompete, Ben Van Gelder no saxofone alto, Jesús Santandreu no saxofone tenor, Abe Rábade no piano e Carlos Barretto no contrabaixo. Barreiros evoca o lendário ano de 1959, altura em que foram gravados inúmeros registos históricos como Kind of Blue (Miles Davis), Giant Steps (John Coltrane) ou The Shape of Jazz to Come (Ornette Coleman).

A segunda data do ciclo é preenchida pela actuação do trio de Donny McCaslin, um saxofonista tenor que tem dado que falar com a sua participação na orquestra de Maria Schneider, revelando uma notável capacidade solista. A seu lado, Ricky Rodriguez no contrabaixo e Johnathan Blake na bateria.

Finalmente, last but not the least, o quarteto do grande saxofonista Bennie Wallace, desta vez num programa dedicado às composições do genial Thelonious Monk, autor ao qual dedicou o registo Plays Monk, gravado em 1981. Neste espectáculo, que se antevê como o ponto alto desta edição de Jazz no Parque, Wallace conta com a preciosa colaboração de John Hebert (contrabaixo), Donald Vega (piano), e Yoron Israel (bateria).

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Serralves inaugura amanhã duas exposições sobre Art Déco


16.07.2009 - 15h29 Lusa
O Museu de Arte Contemporânea de Serralves inaugura amanhã, na Casa de Serralves, no Porto, duas exposições que têm como referência o próprio edifício onde funciona a instituição.

A exposição "Jacques-Émile Ruhlmann e a Fraternidade das Artes" é comissariada por Florence Camard, uma das grandes especialistas mundiais na obra de Ruhlmann e autora de diversos livros e artigos sobre o seu trabalho, e por João Fernandes, director do Museu de Serralves.

Festival Marés Vivas: este é o "festival mais barato da Europa"



O título não é oficial, mas a organização do Marés Vivas "acredita" que o festival de música seja o "mais barato da Europa". Um passe para as três noites do evento, entre hoje e sábado, custa 38 euros, enquanto que um ingresso diário fica-se pelos 25 euros.

terça-feira, 14 de julho de 2009

George Lewis, Dave Douglas e Butch Morris em destaque no Jazz em Agosto da Gulbenkian


14.07.2009 - 13h27 Lusa

George Lewis, Dave Douglas e Butch Morris à frente da Nublu Orchestra são alguns dos destaques do Jazz em Agosto na Fundação Gulbenkian, um festival de música não convencional.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

RODRIGO LEÃO Mãe (Edição Especial Limitada DGP)





Rodrigo Leão, indiscutivelmente, um dos mais conhecidos e apreciados compositores portugueses dos nossos dias, apresenta-nos o seu novo álbum, ‘A Mãe’, bem como a uma digressão aguardada com ansiedade, Em ‘A Mãe’, Rodrigo Leão procura homenagear o mais puro dos amores. Os temas novos como «Vida Tão Estranha», «Sleepless Heart», «Canciones Negras», «This Light Holds So Many Colours» (com a participação de Stuart A. Staples, dos Tindersticks), «Cathy» (com a participação de Neil Hannon, dos The Divine Comedy), «No Sè Nada» (com a participação de Melingo), «A Mãe» ou «Segredos», convocam, uma vez mais, as melodias únicas que lhe têm valido aplausos constantes em todo o mundo

Em ‘A Mãe’, Rodrigo Leão procura homenagear o mais puro dos amores. Os temas novos como «Vida Tão Estranha», «Sleepless Heart», «Canciones Negras», «This Light Holds So Many Colours» (com a participação de Stuart A. Staples, dos Tindersticks), «Cathy» (com a participação de Neil Hannon, dos The Divine Comedy), «No Sè Nada» (com a participação de Melingo), «A Mãe» ou «Segredos», convocam, uma vez mais, as melodias únicas que lhe têm valido aplausos constantes em todo o mundo